domingo, 5 de dezembro de 2010

IMPRESSÕES DA OFICINA NO COLÉGIO CENTRAL

Conclusão da Oficina:

 Coreográfia
 Coreográfia
 Estagiárias de Dança: Helen e Cláudia
O grupo: Letras, Biologia e Dança


As estagiárias de Letras fizeram a introdução da aula, trabalhando em cima da letra da música, em seguida os estagiários de Biologia trabalharam o funcionamento do corpo com base também na letra da música, já dando continuidade a todo o trabalho finalizamos a aula com a junção do trabalho da letra da música com o funcionamento do corpo, junto a uma montagem coreográfica. Os alunos inicialmente ficaram intimidados, porém com a ajuda de alguns que eram mais extrovertidos os outros que eram mais envergonhados se soltaram e realizaram a coreografia junto com a gente. Houve aqueles que não dançaram porem ficaram observando os outros colegas. Enfim conseguimos alcançar o objetivo trazendo para eles uma nova formar de pensar o pagode, no momento em que relacionávamos movimentos de dança já conhecidos por eles (alunos), com os movimentos experimentados em sala trazidos por nós (estagiarias de dança), realizando assim uma mostra coreográfica.

Observações gerais:

Mesmo com as dificuldades encontradas: alunos de turmas diversas, som que não funcionou, relação dos alunos com a oficina quanto a timidez, a falta de informação entre os próprios empregados do colégio para nos informarem sobre certas coisas, o PPP que não existe até hoje na escola, dentre outras, conseguimos concluir o nosso trabalho, com o interesse de aprender dos alunos, a motivação entre eles e o mais importante o novo que nós estagiários estavamos trazendo para eles, isso fez com que talvez eles se interessassem pela oficina, porque o que me parece é que os próprios professores já estão acomodados com o velho conteúdo educativo e com as dificuldades encontradas dentro da escola.



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Síntese do texto:
ENSINO E AVALIAÇÃO: UMA RELAÇÃO INTRÍNSECA À ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Ilma Passos Alencastro Veiga

Se a aprendizagem é vista como o resultado do processo de ensino, consequentemente, a avaliação é parte integrante desse processo. A vinculação da avaliação com a atual organização do trabalho pedagógico significa concebê-la como um dos elementos constitutivos do processo de ensino fundamentado na lógica do controle técnico e da fragmentação. Nesse sentido, ela é um poderoso instrumento nas mãos do professor para selecionar, rotular, classificar e controlar. Essa concepção é bem ilustra- da no texto a seguir:
Na escola, aprende-se a estar constantemente preparado para ser medido, classificado e rotulado; a aceitar que todas as nossas ações e omissões sejam suscetíveis de serem incorporadas a nosso registro pessoal; a aceitar ser objeto de avaliação e inclusive desejá-Io. (Enguita 1989, p. 203)
Repensar qualquer um dos aspectos que envolvem a avaliação ( concepção, modalidades, funções, instrumentos etc. ) exige uma reflexão da escola como um todo e suas relações com o contexto social mais amplo.
E, para concluir, vale acrescentar que cabe a nós, educadores, buscar uma avaliação que contribua efetivamente para a formação integral do educando e possibilite sua participação na sociedade com direito à cidadania.
As práticas avaliativas no âmbito de um projeto político-pedagógico da escola voltado para a emancipação humana assumem o seu verdadeiro papel de instrumento diagnóstico para o crescimento. Nesse sentido elas contribuirão para a redução das altas taxas de evasão e repetência nas escolas.
Considerando a avaliação dessa forma, é possível enfatizar dois pontos fundamentais. Primeiro, a avaliação é um processo dinâmico que qualifica e oferece subsídios ao projeto político-pedagógico. Segundo, ela imprime uma direção às ações dos professores e dos alunos.

 

domingo, 24 de outubro de 2010

PLANEJAR: O CAMINHO PARA BOA AULA

Cinco Pontos Principais do Texto que o grupo achou importante:

1. O planejamento é um processo. Ele deve ser alterado (sempre), de acordo com as necessidades da turma.
*O planejamento so funciona se considera a realidade da sala de aula. O planejamento é um processo contínuo, pois o professor pode adequar o seu plano de aula a realidade de diversas turmas.

2. Estudar muito para ensinar bem.
* Só ele pode ensinar aquilo que se sabe.
* É preciso saber como ensinar.

3. Importância de trabalhar em conjunto com os colegase com os alunos.
* É preciso trocar idéias.

4. Preocupar-se em fazer ligações entre as atividades.

5. Planejar é uma oportunidade de pensar em formas de motivar os alunos, inclusive nas turmas mais difíceis.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Segunda visita- Colégio Central

 

ENTREVISTA
Professora de Dança há dois anos no Colégio Central, formada pela Universidade Federal da Bahia em 1996: Clarice
 
 
- Como planejar prática
* Divide o ano em duas turmas para trabalhar dança e artes.
Trabalha com elementos da dança (tempo, espaço, movimento, forma, ritmo)
Leva pra sala videos para pensar e ter conhecimento na teoria.
Produção, análise e contextualização

-Forma de avaliação
* EM SALA:  uma apresentação
(Mas para preparar para o Enem que vai cair dança ela também está aplicando prova escrita no modelo do Enem.)

-Relação com a escola, professor e coordenação
* Não tem orientação pedagogica
Os professores fazem o papel de coordenador
Diretor valoriza a área de dança e artes
Uma boa relação com escola e outros professores
Fácil diálogo

-Dificuldade dos alunos
* Alguns demonstraram dificuldades no inicio por preconceito ou por medo da exposição
Trazem problemas de casa para sala mas Clarice diz: " professor não é psicologo"
Se o aluno se sente confortavel ele expõe os problemas
Mas arte não é terapia
Os professores estão ali para levar conhecimento e propor coisas diferentes.

-Dificuldade na área
* Espaço fisico
* Entendimento dos outros com a dança
* Os rotulos criados pelos alunos

- Como ocorre a docência
* No começo não era satisfatório por não trabalhar especificamente com dança, antes era teatro
Hoje já se consegue trabalhar com dança
Clarice diz:  "agora se dá gosto ensinar"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Visita ao Colégio Central 16/09/2010


                                                              Diretor: Jorge Nunes
                                              (desde de 2007, antes ele era professor de Física)

* 47 salas sem ser adaptadas, nem todas são utilizadas. Redução de turmas para 30.



* 2 salas sendo reformadas para dança e teatro, colocando piso e espelho.



* 2 Laboratórios de Química



* 2 Laboratórios de Física

* 2 Laboratórios de Biologia



* 2 Laboratórios de Informática

* 1 Auditório de 220 lugares e 1 Anfiteatro













* 1 Conjunto de banheiro por pavilhão, sendo que no total são 7 pavilhões no colégio.

* 2 Quadras Esportivas, sem cobertura.


* 1 Acervo


* 1 Salão Nobre


* 1 Biblioteca


* A Escola não têm acessibilidade, porém só no primeiro andar que encontramos um pouco de acessibilidade.




*PPP E PIBID

-  Não têm PPP

- O diretor tenta eleger uma comissão para implantar o PPP na escola, porém ele acha que não encontra um seguimento e organização de professores, alunos, pais e funcionários.

- Professores resistentes ao PPP:
  " Eu me recuso a discutir um texto de uma pessoa do Sul que não sabe nada da Bahia"
( Fala de um dos professores em reunião sobre um texto indicado pelo diretor para iniciar no processo do PPP)

- PIBID com UFBA e UNEB

- Não têm como disciplica a Dança, mas há uma divisão das artes: dança, teatro, música e artes visuais.

- Matriz curricular unificada para as redes públicas 2010.

- Acabou com a semena de provas devido a falta de professores nas datas das provas.

- O diretor sempre vai com uma proposta de novo projeto para reuniões e ele fala:

"Se não aceita a proposta que eu tenho e não tem outra alternativa eu não aceito e continuo com a minha idéia"


* 80 Professores e nem todos são Licenciados
- O quadro de professores não está completo, falta professores de Sociologia e Geografia. O diretor afirma que falta professores licenciados nessas materias para completar o quadro.





sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Realidade do Ensino em cada Curso: Problemáticas

*Filosofia:
- Disparidade do conteúdo teórico para realidade escolar
- Não há parâmetros
- Preconceito
- Dificuldade de leitura e interpretação
- Carga horária reduzida
- Falta de organização curricular

* Ciências Sociais
- Carga horária reduzida
- Desvalorização do curso
- Falta de formação específica
- Dificuldade de leitura e interpretação


* Química
- Desvalorização da licenciatura
- Falta de professores formados
- Dificuldade de abstração
- Incompreensão dos modelos
- Descontextualização
- Curriculo


* Dança
- Preconceito
- Desvalorização do curso
- Carga horária reduzida
- Poucas escolas oferecem o curso
- Espaço inadequado
- Profissionais não licenciados


* Letras (Vern.)
- Dificuldade de leitura e interpretação
- Função prática da gramática
- Matérias didáticos padronizados e ultrapassados
- Separação entre língua e literatura
- Não há ensino de literatura nas escolas


* Letras (Língua Est.)
- Falta de interesse dos alunos
- Como ler e interpretar um Lingua Estrangeira se ele não faz em Português?
- Diferenças entre conhecimentos em sala
- Preço do material didático
- Inglês dos EUA e Inglaterra x de outros lugares
- Acesso dos professores em formação aos metodos a serem usados

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional

17. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.


SABERES DOCENTES E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

A formação e os saberes dos professores são temas afins, amplamente discutidos nas esferas acadêmicas e governamentais, já que se compreende cada vez mais a importância do educador para a formação de sujeitos participantes de um mundo globalizado e exigente. As pesquisas sobre este tema apontam para uma revisão da compreensão da prática pedagógica do professor, que é tomado como mobilizador de saberes profissionais, considerando que em sua trajetória, o professor constrói e reconstrói seus conhecimentos conforme a necessidade de sua utilização, suas experiências, seus percursos formativos e profissionais. De acordo com o texto, o professor deve se apropriar dos diferentes saberes (técnico, pedagógico e experimental) para sua pártica docente. O que sempre ocorreu, e ainda ocorre, é uma separação desses saberes. De acordo com o autor, o professor ideial, deveria ser alguém conhecedor de sua disciplina e seu programa, além de possuir certos conhecimentos relativos às ciências da educação e à pedagogia e desenvolver um saber prático baseado em sua experiência cotidiana com os alunos.
A articulação entre a prática docente e os saberes, fazem dos professores um grupo social e profissional cuja existência depende de sua capacidade de dominar, integrar e mobilizar tais saberes enquanto condições para sua prática.